Deputado Pedro Paulo compara situação do congressista do Psol ao de condenados pela Justiça que fugiram do Brasil e ainda mantém mandatosDeputado Pedro Paulo compara situação do congressista do Psol ao de condenados pela Justiça que fugiram do Brasil e ainda mantém mandatos

Ato de Glauber Braga não merece cassação, diz vice-líder do Governo

2025/12/11 00:37

O deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) afirmou nesta 4ª feira (10.dez.2025) que os atos de Glauber Braga (Psol-SP) não merecem cassação. O vice-líder do governo na Câmara disse que há diferença com os casos dos deputados Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Carla Zambelli (PL-SP), que foram condenados pela Justiça e fugiram do Brasil para não serem presos.

“Eu não vejo nenhum nível de gravidade para suprimir o mandato. Eu vejo erros. Eu vejo casos de diferente gravidade. Uma coisa é você ter um congressista que está respondendo um processo legal, sair do país e não estar respondendo aqui. É o caso dos outros dois parlamentares. A questão do deputado Glauber Braga é comportamento, é decoro dentro da Casa”, declarou.

Assista (1min09s):

A Câmara vota nesta 4ª feira (10.dez) a cassação dos 3 congressistas. Glauber Braga é acusado de quebra de decoro por expulsar da Casa, em abril de 2024, um integrante do MBL (Movimento Brasil Livre) com chutes e empurrões. O deputado foi retirado à força do plenário na 3ª feira (9.dez.2025) depois de se sentar na cadeira do presidente Hugo Motta (Republicanos-PB).

Já Zambelli foi condenada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 10 anos de prisão, multa e a perda do mandato por invasão dos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). A deputada, entretanto, foi para a Itália, em julho, pouco antes de sua prisão ser decretada. Para que seja cassada, precisa de pelo menos 257 votos no plenário.

Ramagem foi condenado a 16 anos de prisão no processo que julgou a tentativa de golpe de Estado. O deputado e ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) está em Miami, nos Estados Unidos. É considerado foragido pela Justiça brasileira. Seu caso será julgado diretamente na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

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