Inundações e deslizamentos de terra na Indonésia causaram 1.003 mortes, segundo dados divulgados neste sábado (13.dez.2025) pela BNPB (Agência Nacional de Gestão de Desastres). Os desastres atingiram principalmente as províncias de Sumatra do Norte, Sumatra Ocidental e Aceh, deixando também mais de 5.400 pessoas feridas e forçando 1,2 milhão de habitantes a buscar abrigos temporários.
Os fenômenos se deram em datas diferentes. A BNPB confirmou que o número total de mortos e desaparecidos ultrapassou a marca de 1.000 pessoas. A região de Sumatra apresenta vulnerabilidade histórica a desastres naturais durante períodos de chuvas intensas, embora as causas específicas da intensidade das inundações não tenham sido detalhadas no comunicado oficial.
A população das 3 províncias de Sumatra foi a mais impactada pelos desastres. Os milhares de feridos necessitam de atendimento médico, o que sobrecarrega os serviços de saúde locais. As inundações e os deslizamentos afetaram extensas áreas das províncias indonésias, todas localizadas na ilha de Sumatra. Segundo a agência de notícias AFP, moradores caminham pela lama profunda ao lado de residências completamente inundadas.
As informações disponíveis não especificam a divisão entre desaparecidos e mortos confirmados dentro do total de 1.003 vítimas reportadas pela agência. As autoridades indonésias trabalham para providenciar abrigos temporários para o contingente de 1,2 milhão de desabrigados. O processo de realocação dessas pessoas está em andamento, conforme indicado no comunicado oficial.
A BNPB limitou-se a divulgar dados sobre vítimas e desabrigados nas regiões afetadas de Sumatra, sem apresentar declarações específicas de autoridades ou representantes do governo indonésio sobre as medidas de resposta à crise.
Em publicação divulgada nesta sábado (13.dez), o presidente da Indonésia, Prabowo Subianto (Partido Gerindra, direita), afirmou que visitou a província de Aceh depois de retornar de uma viagem oficial à Rússia. Segundo ele, o objetivo foi acompanhar a situação das vítimas e garantir a continuidade da distribuição de ajuda, especialmente de suprimentos médicos, alimentos e serviços de saúde.
O presidente disse ainda que o governo coordena ações para a recuperação das áreas afetadas, incluindo reparos na infraestrutura básica, gestão de refugiados e medidas de mitigação para reduzir o impacto de desastres futuros.


