Pessoas com documentos de viagem emitidos pela Autoridade Palestina também integram relação divulgada pelo governoPessoas com documentos de viagem emitidos pela Autoridade Palestina também integram relação divulgada pelo governo

Trump adiciona 5 países à lista de proibição de entrada nos EUA

2025/12/17 18:23

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), decidiu ampliar a lista de proibição de entrada no território norte-americano. Incluiu os cidadãos de mais 5 países (Burkina Faso, Mali, Níger, Sudão do Sul, Síria) e de todos com documentos de viagem emitidos pela Autoridade Palestina.

Segundo um comunicado divulgado pela Casa Branca na 3ª feira (16.dez.2025), Trump assinou uma proclamação “expandindo e fortalecendo as restrições de entrada para cidadãos de países com deficiências comprovadas, persistentes e graves em triagem, verificação e compartilhamento de informações, a fim de proteger a nação de ameaças à segurança nacional e à segurança pública”. Leia a íntegra, em inglês (PDF – 537 kB).

A ação também impõe uma proibição total ao Laos e a Serra Leoa, que anteriormente estavam sujeitos apenas a restrições parciais.

A Casa Branca afirmou que a ampliação da proibição entra em vigor em 1º de janeiro de 2026.

A medida se dá apesar da promessa de Trump de fazer o que estivesse ao seu alcance para garantir o sucesso da Síria, após as negociações de novembro com o presidente sírio, Ahmed al-Sharaa, um ex-comandante da al-Qaeda que até recentemente era considerado “terrorista” por Washington.

A Casa Branca citou as taxas de permanência ilegal de cidadãos sírios com visto vencido como justificativa para a proibição.

“A Síria está saindo de um longo período de agitação civil e conflitos internos. Embora o país esteja trabalhando para enfrentar seus desafios de segurança em estreita coordenação com os Estados Unidos, a Síria ainda carece de uma autoridade central adequada para a emissão de passaportes ou documentos civis e não possui medidas apropriadas de triagem e verificação”, afirmou a Casa Branca.

Em junho deste ano, Trump anunciou que os cidadãos de 12 países teriam sua entrada proibida nos EUA. A proclamação de 3ª feira (16.dez) mantém as restrições totais de entrada para cidadãos dos países originalmente considerados de alto risco:

  • Afeganistão;
  • Chade;
  • Guiné Equatorial;
  • Eritreia;
  • Haiti;
  • Irã;
  • Líbia;
  • Mianmar;
  • República Democrática do Congo;
  • Somália;
  • Sudão;
  • Iêmen.

A proclamação de 3ª feira também mantém as restrições parciais a cidadãos de 4 dos 7 países originalmente considerados de alto risco:

  • Burundi;
  • Cuba;
  • Togo;
  • Venezuela.

Segundo a Casa Branca, “como o Turcomenistão tem se engajado produtivamente com os EUA e demonstrado progresso significativo desde a proclamação anterior, esta nova medida suspende a proibição de seus vistos de não imigrantes, mantendo, ao mesmo tempo, a suspensão da entrada de cidadãos turcomanos como imigrantes”.

No entanto, Trump também decidiu acrescentar restrições parciais e limitações de entrada a mais 15 países:

  • Angola;
  • Antígua e Barbuda;
  • Benim;
  • Costa do Marfim;
  • Dominica;
  • Gabão;
  • Gâmbia;
  • Malaui;
  • Mauritânia;
  • Nigéria;
  • Senegal;
  • Tanzânia;
  • Tonga;
  • Zâmbia;
  • Zimbábue.

Desde que retornou ao cargo em janeiro, Trump priorizou a aplicação das leis de imigração, enviando agentes federais para as principais cidades dos EUA e impedindo a entrada de solicitantes de asilo na fronteira entre os EUA e o México.

A expansão da lista de países sujeitos a restrições de entrada representa uma escalada nas medidas de imigração adotadas pelo governo desde o atentado contra 2 agentes da Guarda Nacional em Washington, em novembro.

Investigadores afirmam que o ataque foi cometido por um cidadão afegão que entrou nos EUA em 2021 por meio de um programa de reassentamento, no qual, segundo autoridades do governo Trump, não houve triagem suficiente.

Dias depois do atentado, Trump prometeu “suspender permanentemente” a imigração de todos os “países do 3º mundo”, embora não tenha especificado nenhum nome.

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