O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, encerrou o pregão desta segunda-feira (29) em queda de 0,25%, interrompendo duas altas consecutivas, em um movO Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, encerrou o pregão desta segunda-feira (29) em queda de 0,25%, interrompendo duas altas consecutivas, em um mov

Morning Call: 2025 encerra com ata do Fed e dados de emprego, que ditam rumo dos juros

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, encerrou o pregão desta segunda-feira (29) em queda de 0,25%, interrompendo duas altas consecutivas, em um movimento marcado pela baixa liquidez típica do fim de ano. Ainda assim, o índice se manteve acima dos 160 mil pontos (160.490,30 pontos) pelo terceiro pregão seguido.

A pressão veio principalmente da Vale (VALE3), que caiu 1,37% apesar da alta do minério de ferro no mercado internacional. Segundo operadores, o recuo refletiu a realização de lucros após um trimestre de forte desempenho da mineradora.

O setor financeiro também contribuiu negativamente, com desempenho majoritariamente em queda. O destaque foi o Santander Units, que recuou 2,68%.

Na contramão do índice, a Petrobras registrou alta, acompanhando a valorização do petróleo no mercado internacional. As ações ordinárias (PETR3) subiram 0,65% e as preferenciais (PETR4) avançaram 1,05%, impulsionadas por tensões geopolíticas envolvendo Estados Unidos e Venezuela; Rússia e Ucrânia, que elevaram os preços do petróleo em cerca de 2% em Londres e Nova York.

No fim do dia, o dólar registrou alta de 0,44% ante o real, cotado a R$ 5,56, favorecido pela  demanda sazonal por remessas de lucros e dividendos ao exterior, além do desempenho negativo das moedas emergentes.

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No cenário internacional, o último pregão é de expectativa pela ata do Federal Reserve (Fed), que na reunião de dezembro reduziu a taxa de juros em 25 pontos-base e, com decisão dividida, manteve uma projeção mais cautelosa, indicando apenas um corte ao longo de 2026.

Nesse clima de cautela, o mercado já precifica com probabilidade próxima de 85% a manutenção dos juros na reunião de janeiro.

Na agenda do feriado de Ano Novo, as bolsas de Nova York funcionam normalmente nesta quarta-feira (31) e os Treasuries terão encerramento antecipado, às 16h, enquanto a B3 já estará fechada.

No Brasil, no último pregão da B3 em 2025, cresce a avaliação de que o Copom deve adiar o início do ciclo de cortes da Selic para março. O comportamento do mercado de trabalho segue como variável relevante para o Banco Central.

Nesta terça-feira (30), a agenda inclui a Pnad Contínua e o Caged de novembro, que devem direcionar a decisão da autarquia sobre o início do ciclo de corte de juros.

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Manchetes desta manhã

  • Interferências do STF e do TCU na liquidação do Banco Master acendem alerta no FMI e no Banco Mundial (Valor)
  • Reforma da Previdência muda a aposentadoria em 2026 (Folha)
  • Casas Bahia conclui mudança na estrutura de capital e reduz endividamento em R$ 3 bilhões (Estadão)
  • Primeiro ataque contra a Venezuela mencionado por Trump foi realizado pela CIA (O Globo)
  • Fatia de ‘empresas-zumbi’ no Brasil é a maior de emergentes (Valor)

Mercado global

As Bolsas da Europa operam em leve alta em sessão de liquidez reduzida. O índice STOXX 600 caminha para fechar o ano com valorização de cerca de 18%, apesar dos desafios macroeconômicos e geopolíticos envolvendo Rússia e Ucrânia.

Na Ásia, os mercados encerraram o ano majoritariamente em baixa, refletindo as perdas de Nova York na véspera e a baixa liquidez típica do fim de ano.

Na China continental, Xangai fechou estável e Shenzhen teve ganho de 0,50%, mas em Hong Kong, o avanço foi um pouco maior, com o Hang Seng subindo 0,86%. No Japão, o índice Nikkei perdeu 0,36% influenciado em parte pela queda no valor das ações do Softbank Group, após anúncio de aquisição em IA.

Em Nova York, os índices futuros operam próximos da estabilidade à espera da ata do Fed. S&P 500 e Dow Jones avançam para o oitavo mês consecutivo de valorização, configurando a mais longa sequência mensal de altas desde 2017.

Confira os principais índices do mercado:

  • Dow Jones Futuro: -0,05%
  • S&P 500 Futuro: -0,09%
  • Shenzhen: +0,50%
  • Nikkei: -0,36%
  • Kospi:-0,15%
  • FTSE 100 (Reino Unido): +44%
  • CAC 40 (França): +30%
  • STOXX 600: +42%
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Commodities

  • Petróleo: avança de forma moderada com investidores aguardando sinais mais claros sobre negociações de paz entre Rússia e Ucrânia e seus possíveis impactos no fornecimento global.

    As preocupações com a oferta também aumentaram após ataques de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita contra o que classificou como apoio militar estrangeiro aos separatistas do sul do Iêmen, grupo apoiado pelos Emirados Árabes Unidos.

    O Brent/mar sobe 0,49%, cotado a US$ 61,79 e o WTI/fev avança 0,50%, a US$ 58,37.
  • Minério de ferro: fechou em queda de 0,44% na Bolsa de Dalian, na China, cotado a US$ 112,62 a tonelada.

    Segundo a Baocheng Futures, os fundamentos do minério seguem fragilizados, com embarques externos mais intensos no fim do ano, o que mantém a oferta global em patamar elevado.

Cenário internacional aguarda ata do Fed com expectativa sobre juros americanos

Nos EUA, antes da divulgação da ata do Fed, às 16h, o mercado acompanha o PMI de dezembro calculado pelo ISM de Chicago, às 11h45.

Já no fim da noite, a agenda se volta para a China, com a divulgação do PMI composto oficial de dezembro, às 22h30, e do PMI industrial apurado pelo setor privado, às 22h45.

Na agenda de quarta-feira, o principal destaque será a divulgação dos pedidos de auxílio-desemprego.

Cenário nacional de olho em dados de emprego

No Brasil, a atenção do mercado se volta aos dados de emprego desta terça-feira, após a ata do Copom indicar um mercado de trabalho ainda apertado e dinâmico, com sinais iniciais de desaceleração, o que demanda cautela na condução da política monetária.

A Pnad Contína divulgada há pouco mostrou queda da taxa de desemprego para 5,2% em novembro, ante 5,4% em outubro.

Já o Caged, previsto para as 14h, deve apontar perda de fôlego na geração de vagas formais, com mediana das projeções do Broadcast indicando saldo de 79.120 postos, abaixo do resultado de outubro, quando foram criadas 85.147 vagas.

Apesar de a Selic elevada já contribuir para o arrefecimento da atividade e para a ancoragem das expectativas de inflação, a resiliência do mercado de trabalho segue como um obstáculo ao início de um ciclo de flexibilização monetária. O cenário fiscal também permanece no radar do Copom.

No caso do Banco Master, o Banco Central respondeu ontem aos questionamentos do TCU sobre sua atuação no processo de liquidação do banco, aberto a pedido do Ministério Público de Contas, que aponta supostas falhas na conduta da autoridade monetária.

Segundo apuração do Valor, o BC afirmou que não houve omissão e que todos os procedimentos legais de supervisão foram cumpridos. O objetivo do esclarecimento foi afastar a tese de demora inicial na fiscalização e de precipitação na decisão de liquidar a instituição, decretada em novembro.

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Destaques do mercado corporativo

  • Azul: reportou receita líquida preliminar de R$ 1,81 bilhão em novembro, com Ebitda ajustado robusto e posição de caixa relevante, no contexto do Chapter 11.
  • Localiza: acionistas aprovaram aumento de capital via bonificação em ações preferenciais, que poderão ser convertidas em ordinárias até o fim de 2028.
  • Light: conselho elegeu Alexandre Ferreira Nogueira como diretor de relações com investidores interino, após a saída do antigo responsável pela área.

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